Objetivo
Esta política tem como finalidade regular como o Anti Bet Collective se comunica com o público, a mídia e parceiros, garantindo que a mensagem do coletivo seja transmitida de forma clara, coerente e em linha com os valores do movimento. Além disso, define quem tem autoridade para falar em nome do coletivo e quais são as diretrizes para publicações e interações externas.
1. Diretrizes para Publicações nas Redes Sociais
As redes sociais são uma ferramenta essencial para o coletivo alcançar novos apoiadores, disseminar informações e mobilizar o público. As diretrizes abaixo devem ser seguidas para manter a consistência e a ética nas publicações:
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Tonalidade e Linguagem: As postagens devem adotar um tom firme e ativista, mas sempre respeitoso e inclusivo. O objetivo é educar o público e promover conscientização, sem cair em ofensas ou agressões.
- Conteúdo: Todas as publicações devem estar alinhadas com os valores do coletivo e promover:
- Informação sobre os danos sociais, econômicos e psicológicos das casas de aposta.
- Atualizações sobre campanhas, ações diretas e mobilizações.
- Convites para que o público participe de debates e atividades.
- Dados, artigos e reportagens que reforcem a causa do coletivo.
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Frequência de Postagens: Para manter a relevância, é recomendada uma frequência mínima de 3 postagens semanais, variando entre conteúdos informativos, chamadas para ação e relatos de impacto.
- Regras de Engajamento:
- Responder perguntas e comentários de maneira respeitosa e construtiva, sempre focando em educar o público.
- Evitar responder a ataques ou provocações, preferindo silenciar ou bloquear usuários que promovam discurso de ódio ou violência.
- Usar hashtags relevantes e criar um tom de união, como #AntiBetCollective e outras relacionadas à luta contra apostas esportivas.
2. Quem Pode Falar em Nome do Coletivo
Para evitar mal-entendidos e garantir que a mensagem do coletivo seja clara e uniforme, apenas membros designados podem se comunicar oficialmente em nome do Anti Bet Collective. Estes são os responsáveis:
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Porta-vozes Oficiais: O coletivo deve eleger uma equipe de porta-vozes, responsáveis por interagir com a mídia e em eventos públicos. Estes porta-vozes devem ser previamente treinados para abordar as questões centrais da luta contra as casas de apostas online.
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Diretrizes para Porta-vozes:
- Estar sempre informado sobre as campanhas e atualizações do coletivo.
- Seguir a narrativa oficial do coletivo e evitar expressar opiniões pessoais que possam conflitar com os valores e os objetivos da organização.
- Em situações de emergência ou crises, os porta-vozes devem consultar os demais membros do coletivo para alinhar a resposta oficial antes de se pronunciarem.
3. Lidar com a Mídia
A interação com a mídia é fundamental para amplificar a mensagem do coletivo. No entanto, é importante que esta relação seja bem gerida para evitar distorções ou interpretações incorretas.
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Proatividade com a Mídia: O coletivo deve buscar oportunidades para divulgar sua causa, enviando comunicados de imprensa antes de ações importantes ou eventos.
- Resposta a Contato da Mídia: Quando abordados pela mídia, os porta-vozes devem:
- Responder de forma rápida e eficiente, sem deixar o jornalista esperando por muito tempo.
- Fornecer respostas claras e concisas, focando nos pontos principais da luta contra as casas de apostas.
- Pedir para revisar trechos da reportagem, sempre que possível, para evitar distorções.
- Manutenção de Relacionamentos: Criar uma relação de confiança com jornalistas e veículos de comunicação pode fortalecer a divulgação das campanhas. Isso inclui manter contato regular com repórteres, oferecendo entrevistas e materiais complementares sobre as ações do coletivo.
4. Estratégias para Manter uma Comunicação Transparente e Assertiva
A transparência é essencial para garantir a credibilidade e o apoio público ao coletivo. As estratégias abaixo visam assegurar que o Anti Bet Collective se comunique de maneira honesta, direta e eficaz:
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Comunicação Interna: Garantir que todos os membros do coletivo estejam cientes das ações e da estratégia de comunicação antes de qualquer campanha ou mobilização. A comunicação interna deve ser feita de maneira ágil, utilizando ferramentas como e-mails, grupos de mensagens e reuniões periódicas.
- Comunicação Externa:
- Priorizar clareza e objetividade em todas as declarações públicas.
- Explicar as motivações por trás de cada ação ou campanha, detalhando o impacto que se busca alcançar.
- Publicar relatórios periódicos nas redes sociais e no site do coletivo sobre as atividades, resultados e desafios enfrentados, garantindo que o público esteja ciente do progresso da luta.
- Gestão de Crises: Em situações de crise (por exemplo, críticas públicas ou desinformação), a resposta deve ser rápida e bem coordenada:
- Emitir uma declaração oficial explicando a posição do coletivo.
- Esclarecer qualquer informação incorreta e fornecer fatos que sustentem a resposta.
- Evitar confrontos diretos com críticos, mantendo um tom firme e construtivo.
5. Atualização da Política de Comunicação
Essa política deve ser revista periodicamente para garantir que continue alinhada com os objetivos e o crescimento do coletivo. Qualquer alteração será discutida entre os membros, e a versão atualizada será publicada para garantir a transparência do processo.